Pela
manhã queria não olhar com tanta desconfiança.
Queria
não ser surpreendido por você vir falar comigo.
Queria
muito retribuir, só tuas boas lembranças.
Mas,
em sua última mensagem minha alma aprisionou.
Dos
cadeados sem chaves gritei me livre por favor!
Talvez
eu concorde que aqui quem escreve é uma criança.
Mas,
é que não sei viver mais sem pensar em você!
Respeite
o meu sentimento de inocência.
Pois,
só assim as sementes do bem poderão reviver!
Hoje
recordei minha velha infância!
Com
presente que meu mentor pode me conceder.
De
olhar e me sentir útil novamente aos teus olhos.
De
uma última vez poder lhe rever!
Eu
confesso que gosto de brincar
Mas,
tudo está tão sério.
Confesso
que gosto de falar o que sinto sem mistérios.
Mas,
com você não é assim.
Não
sei lhe explicar.
Não
há razão real para mim.
Hoje
tentei disfarçar tanta insegurança.
Queria
poder nos fotografar
Para
guarda nossa imagem de lembrança.
Até
que quem eu menos esperava me acordou,
Sem
suspeitar realizou um sonho
Almejado
em segredo de amor!
Eu
não sei disfarçar.
O
brilho nos olhos incontido.
Quando
ouço sua voz
Em
ecos falar comigo.
Tenho
até medo de sorrir.
É
quando tento mesmo assim.
Nesta
última carta, eu espero que possa ler.
Pois,
o amanhã é mistério,
Um
futuro sem saber
Qual
destino será revelado?
Não
sou vidente!
Lhe
afirmo não consigo nem prever!
Sei
que aqui escreve uma criança
Que
o choro intenso não consegue nem conter.
Felicidade
por uma última lembrança.
Com
o coração grato por aquilo que me permitiu viver.
Quando
provar um algodão doce!
Lembre
de mim!
Quando
avistar a lua!
Lembre
de mim.
Quando
pousar para uma fotografia
Lembre
de mim!
Quando
vestir fantasias!
Lembre
de mim.
Quando
ler poemas.
Lembre
de mim.
Por
fim, quando olhar nos olhos de uma criança!
Lembre
do menino sol que partiu sem você
Mesmo
longe, jamais deixou de lhe amar.
Tente
disto não esquecer!
Se
as pessoas soubessem como gestos simples, tornam pessoas humildes tão felizes.
Elas fariam da vida um grande parque de diversões.
Não
queria que tudo acabasse Lua.
Mas,
não consegui impedir mesmo assim.
Adeus!
NINHO,
VERSÃO TEMPORAL
TOM,
ATEMPORAL
CONTO: FIM DE UMA ERA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário