Coréia, Norte e Sul, um mesmo território, separado como dois Países fossem. Embora não sejam semelhantes, carne e unha ou alma gêmeas, sempre serão metades de uma mesma laranja. Talvez não sejam dois amantes, com apreço um pelo o outro. Mas, jamais deixaram de serem irmãos. O laço que os une, é de sangue, mesmo que alguns não percebam. Isto é o Elo mais forte dessa relação que necessita ser de companheirismo, para romper as correntes que limitam a liberdade entre eles!
Combater ao Terror carece de antes de ser através de armas de fogo e bombas químicas, ser com bom uso do comum, do fraterno, do cordial, do próximo, do democrático, do fascínio, do afeto, do amor. Toda vez, que usamos de força e de violência para combater a ditadura e o terror, promovemos mais vitimas através de guerra, aprisionando um número ainda maior de pessoas como reféns da dor em uma nação já sofrida.
Há uma lenda, que conta a história sobre o enfrentamento de poder entre O Vento e o Sol, a respeito de um viajante. Ela não deve ser encarada apenas como mera memória de um mito, mas, a esperança de um possível futuro épico e ideal. Não possuímos o direito de fazer da ideia da história um conceito utópico, isolado e impossível de ser alcançado. Nosso dever antes de tudo, é concentrar nossas perseveranças em construir esta ponte, e derrubar esses muros, que separam esta mesma nação.
Sobre a tal Fábula, se inspire com este conto que tenta explicar o motivo do isolamento atual da Coréia do Norte, e a relação entre Estados Unidos e Coréia do Sul com a ditadura neste País...
" Certa vez Vento e Sol disputavam sobre quem havia de ser realmente o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando. Sei como decidir este nosso caso. Aquele que conseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte. Você começa, propôs o Sol, retirando-se logo após, para trás de uma nuvem. O Vento então, começou a soprar com toda força de maneira impetuosa contra o viajante. Quanto maior a intensidade do vento, mais ferozmente o viajante se agarrava ao seu casaco, com receio de perde-lo, com medo de sentir ainda mais frio. Depois de sucessivas tentativas sem sucesso, o vento se apartou, aguardando o resultado da ação do sol. Então, o Sol lentamente retirou-se de detrás das nuvens, iluminando o rosto do viajante, trazendo alegria ao viajante com seu esplendor, aquecendo pouco a pouco, até que de maneira espontânea e voluntária o viajante ao sentir calor, retirou de si o próprio paletó.".
Moral da História, não é pela força e opressão dos Estados Unidos que a Coréia do Norte irá se libertar da Ditadura. Talvez, seja necessária uma nova estratégia, a Coréia do Sul pode ser o brilho do Sol que a Coréia do Norte precisa para desprender-se da atual ausência de liberdade e voltar a sorrir. Por hoje, ainda vemos duas faces de uma mesma Coréia, uma sorrindo, quanto a outra, lágrimas...
Edson Junior.
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