Quando as trombetas da guerra ecoam nos vales da terra,
Que nossos corações sejam como jardins intocados pelo fogo,
Onde a brisa murmure canções de esperança,
E a chuva lave os medos de um mundo em lamento.
Ó irmãos, filhos da mesma poeira estelar,
Por que erguemos muros onde poderíamos plantar oliveiras?
Por que desenhamos fronteiras no vento,
Quando o céu abraça a todos sem distinção?
A guerra é um rio de lágrimas sem margens,
Uma ferida aberta no peito dos inocentes,
Mas a paz é uma chama que nunca se apaga,
Mesmo sob o sopro feroz da tempestade.
Que nossas palavras sejam bálsamo, não lâminas,
Que nossas mãos se estendam, não se fechem,
Que nossas orações ascendam como estrelas,
Iluminando a escuridão dos tempos e dos homens.
Pois como disse Shakespeare, "nossa vida é breve,
Mas se semeamos amor, tornamo-nos imortais".
E como sussurrou Rumi, "além do certo e do errado, há um campo…
Encontremo-nos lá".
Que a paz seja mais que um desejo—
Que seja um caminho trilhado com fé e compaixão.
Que nossas almas, unidas em prece,
Movam o braço do Altíssimo para que Ele intervenha,
E repouse sobre nós o brilho sereno da reconciliação.
🌿🕊️
Por: - Edson Alves
Que este poema seja um reflexo do anseio universal por harmonia.
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