quinta-feira, 13 de julho de 2023

SEMENTE, VOCÊ MENTE?

 Numa noite fria e nublada de luar,

O enigma do mentiroso vem desvendar.

Como se enterra alguém tão ardiloso?

Como semente, a resposta faço descobrir preciosos.


Uma charada se revela, meu amigo,

Em cada verso desse poema antigo.

Qual o segredo para enganar, sem pudor,

E enterrar uma farsa com muito ardor?


Aqui guardo em rima o enigma tão astuto,

Desvendar isso é um desafio absoluto.

Se a resposta não surgir de imediato,

Preste atenção, desvende com cuidado!


Como se enterra um mentiroso, perguntam sem cessar,

Como um jardineiro plantando, a enganação vem sem parar.

Mas é preciso ir além do óbvio e desvendar,

Que uma semente é o ponto chave para lançar.


A semente da mentira, pequena e vil,

Desperta em solo fértil o ardil tão sutil.

Enraizada na mente, vai se fortalecendo,

Criando raízes falsas e ilusões comendo.


Assim, o mentiroso, como o trigo a brotar,

Cresce, espalha-se e começa a enganar.

Suas palavras são como raízes a se esconder,

Enterrando a verdade, fazendo o mundo perceber:


Que a mentira é como uma semente a germinar,

Espalhando-se pelo mundo sem se importar.

Mas, saiba bem, que no fim a colheita virá,

E o mentiroso, enfim, seu castigo encontrará.


Por isso, caro leitor, que me lê atento,

Entenda que a mentira não tem sustento.

Como semente, ela se espalha por aí,

Mas será enterrada quando a verdade surgir.


Desvende essa charada e siga esperto,

Não deixe a enganação ser seu acerto.

A verdade é a arma que deve portar,

Para que o mentiroso não possa triunfar.


E assim, com essa rima embasada,

Um poema de charadas foi criado.

Espero que tenha desvendado o mistério,

E aprendido a lição, no seu itinerário.

- Edson Alves

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