Instrução suprema
Por segredo se fez
Em sagrados dizeres
Poderes ouvir?
Salvar-se outra vez
Machado que corte a lenha
Corda grossa que acorda e não rói
Betuma e cole
Brechas e nós
Para não se ouvir ruídos
De frestas e ai...
Pois ao destino
Ninguém pode enganar.
As águas das fontes
Parecem jorrar
Bacia de almas
Irá transbordar
São nuvens tão densas
Elevar o mar
Noé, o que restou?
O Verbo que dita
Mudança no ar
Ao homem
Escrita,
Deus a revelar
Aliança bendita
Com o céu fará
Mas, na arca quem entrou?
De dois em dois
De toda espécie de animais
Até ser a última vez
Entraram na arca
Salvação, embarca
A visão, da provisão surgiu
Ruah,
que faz seu giro
Luz que guia,
revela caminho,
Contagia, cenário da existência
Em exuberância e arte
Verdade,
Javé pronúncia
Redenção Divina
Aliança nos ares
Maldade,
Chegou lá em cima
Tapou seus ouvidos
Cegaram seus olhos
Então Noé
Batia seu martelo no prego
Como um juiz, que dita a sentença do réu
Foi por 100 anos
Achavam Noé já velho
Que como louco o
condenaram
Já eram surdos, agora ainda mais cegos
Quando um castigo mais à frente se desenvolveu.
Se ao corte da serra, por palavras de amor, pecadores não se arrependeram
Serão então dobrados a grandeza da fúria, de fenômenos da natureza, na ira do decreto da realeza vontade do próprio Deus irado.
Agitaram-se as estrelas
Realinhar das orbitais dos planetas
Rasgou as comportas dos céus em movimento tempestuoso
Sacudiu as montanhas
E o mar se embraveceu
Até ser liberado uma gélida corrente de norte ao sul de terrível vento impetuoso!
Tal desprezo pela vista do límpido dia.
De aparências se guiavam e seguiam
Casavam e se davam em casamento
Profanavam suas historias
Amaldiçoavam o futuro
Em tormento e lamento
Inundados de hora para outra por enegrecidos céus, exclamaram por dentro:
“Oh Meu Deus! Será?
Vem Chuva mesmo!?
- Que ventania!!!”.
Além do que imaginavam, ao contrário do que suspeitavam, puderam ou podiam.
Era tarde demais.
Das grandes ondas
muitos corriam
Quem foi que pôde se salvar?
Infelizmente nenhum deles
E a porta da Arca se fechou.
Devido o trasbordar de rios em raios, cachoeiras que despencaram no mar como lanças de juízo
O martelo bate forte naquele julgamento.
Pedras desmoronam
Relâmpagos e trovões
Tremem alicerces do firmamento
Quantos lares destruídos
Em ruínas muitas casas
Foi ceifada quase toda maldade
Afogados em desgraça!
Mas, a família de Noé Deus poupou do Dilúvio que levaria e lavaria praticamente toda a humanidade!
Os céus se movem
Aqui na terra inundação
O nível aumenta
Devastação
Do dilúvio não há quem escape.
Lágrimas rolam
Sonhos escorrem pelo chão
Até que estala a percepção
Noé estava certo, todos nós errados.
Corpos se afogam
Vejo árvores pelo chão
Temporal tem intenção
De nos punir, por nossos pecados.
O corvo, saiu e avistou o luto
Sentiu o cheiro forte de morte
O desvio do sucesso não causou sorte
Pois o destino para o ímpio é sempre cruel.
Noé, após um tempo mandou a pomba 🕊, que pela primeira vez, trouxe em seu bico um ramo de planta. E pela segunda vez foi e não voltou.
Para lembrar que a primeira vinda de Deus, após sua ida, haverá retorno.
Mas, após sua segunda vinda, quando o Espírito Santo em Pomba 🕊 for tirado, não retornará jamais.
Aguardarão o prometido ?
Na região das sombras
Se escuta terríveis ais
que nos cercam
Até o preço do resgate
através do filho, como Deus crucificado
Para absolvição ou condenação eterna.
Edson Alves
Versão: Noé
Série: Gênesis
Conto: A Arca e o Tribunal
Inspiração Bíblica: Gênesis 6. “Corrupção geral do gênero humano - Noé.”
I Pedro 3. 18 ao 21
“Pregação para a geração pré diluviana por Jesus, no inferno.”
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