segunda-feira, 30 de julho de 2018

ENCANTO DA LUA

Em cada canto, 
Sem ti eu canto, 
A solidão que conto, 
Quanto já suportei? 
Por quanto me lancei...
Até que ponto? 
No profundo oceano... 
Procurei e não achei.
Foi quando emergir.
No ar eu subi.
Ao olhar para o Céu
Novamente lhe avistei.
Pálida, quase invisível.
Acuada, mesmo assim...
Mais uma vez, me encantei.

É segredo?
Não sei.
És Anjo?
Não sou Rei!
Não sou príncipe.
Sou menino encantado
Por alguns instantes
Lhe ver e Rever.

No Baile celestial do Amor
Somos astros de lados opostos
Nascemos para governar
Momentos distintos da vida.
Se meu brilho nasce todas manhãs
Sua luz ilumina todas as noites.
E só nos encontramos
De época em época.
Uma vez a cada séculos.

Entenda o poema a seguir:

"Com a maré da manhã surgiu no céu uma lua
De lá desceu e fitou-me
Como Falcão que arrebata o pássaro
Essa Lua agarrou-me e cruzou o céu.
Quando olhei para mim, já não me vi.
Naquela Lua, meu corpo se tornará por graça
Sutil como a calma.
Viajei então, em estado de alma
E nada mais vi, se não a Lua.

Até que o segredo do saber Divino
Me foi por inteiro revelado
As nove esferas celestes
Fundiram-se na Lua
E o vaso do meu ser
Dissolveu inteiro no mar

Quando o mar quebrou-se em ondas 
Sabedoria Divina lançou sua voz ao longe
Assim tudo ocorreu. Assim tudo foi feito.
Logo o mar inundou-se de espumas.
Cada gota de espuma tomou forma e cor.
Ao receber o chamado do mar
Cada corpo de espuma se desfez.
E tornou-se espirito no Oceano
Sem a majestade do amado "Sol"
Não se poderia contemplar a lua.
Nem torna-se mar."
                                          - Rumi

Este é o segredo do menino sol.
Garota Lua aceite sua vocação
O povo lhe espera.
Reconheça sua liderança.
Surja minha menina.
Eu ainda consigo lhe doar calor.
Absorva toda minha energia
Se erga para nos Guiar.
Levanta-te e replandeça
Pois, a Glória de Deus
Nasce sobre teus ombros
Meu amor...
Acredite em mim.
Por favor, acredite.
Está escrito nas estrelas
Estas marcada pra vencer.
Quem viver verá...
Só depende de você.
A escolha é sua.
Mas, teu papel
Está pronto.
Está fixo.
Quando o tempo chegar
Espero que esteja preparada.

Esse é o enigma!
Eis o segredo...
Ponho sobre você.
Espero que decifre.
Os códigos do porvir
Ainda é Manhã!
Logo será tarde!
Quando a noite chegar...
Posso contar contigo?
Espero que esteja preparada.
Lembre: Nunca Foi Sorte!
Sempre foi Deus!
Aceite o chamado celeste.
Nos ilumine mais uma vez!

Ninho, versão Majestade.
Tom, Realeza.
Conto: Lua - Um anjo a nos guiar.

domingo, 29 de julho de 2018

DIA DE ONTEM


Que dia foi ontem?
Poucos sabem responder.
Ontem foi dia...
Dia de lhe ver...
Dia que lembra teu nascer.
Meu dia de ontem
Foi distante de você.

Dia de ontem se foi.
Mas, não é passado.
Dia de hoje se fez...
Mas, não é presente.

Presente? 
Que podia ter dado ontem...
E não dei...
Ter dado hoje?
Não levei...
Se não fiz quando pude.
Provável? Não farei!
Por medo? Talvez!

No aniversário que... 
Não comemoro hoje
Abraço ganhei.
Podia ter sido...
Mais intenso...
Confesso...
Mas, não foi.
Também, é exigir demais.

Seria este nosso dilema?
Indas e vindas.
Encontros e desencontros.
Chegadas e partidas.
Inícios e fins?

De tentar-te encontrar
Não lhe achar. E chorar.
De desistir de procurar
Lhe reencontrar, Lhe abraçar

De tentar lhe perceber
Confuso, lhe perder...
De tentar fugir, 
Me esconder
E ser surpreendido...
Encontrar você.

De evitar ser evitado por você.
Ser atraído, e lhe atrair sem querer.
De esbarrões, lhe olhar sem poder.
De juras, sem promessas fazer.
Finalmente lhe encontrar. E Não contar, 
Quanta saudade senti de você.
Envolto  em uma solidão...
Que em minha porta bate.
Acho que deve saber.
Que ainda gosto tanto de você.

Fiquei contente em lhe ver
Onde tudo foi bom
Enquanto durou.
Durou tão pouco
Durou tempo suficiente 
Pra tornar-se inesquecível.

Afinal, nada chegou ao fim
Você me disse uma vez
Que oportunidades
Somos nós que criamos.
Eu confiei em você
Mas, esqueci de lhe dizer.
Que nunca soube criar algo assim

Dias pra viver.
Dias pra escrever.
Dias pra lembrar.
Dias pra reler.
Dias pra registrar
Dias não tendo nada a perder.
Dias pra valer
Valer a pena dizer
Que lembrei de você ontem
Apesar de não dizer.
E hoje ainda não posso esquecer.

De dias de rir
Fazer rir
De dias de entregar
Se entregar
Com olhares e gestos
Meu silencio fazer.
Até vir ao meu encontro 
E novamente lhe abraçar.
Com carinho contido.
Com tamanha ternura.
Longe do veneno de olhares
Seguro a sós contigo.
Como criança sentir
Meu tempo parar.
Como adulto 
Abrir mão dele mais uma vez

Obrigado pela generosidade
Do perdão que me liberta
De um casulo envolvente
Que priva meu canto e encanto
Como na guerra das sombras
Que se ergue nas trevas.
Perceber você iluminada
Bem longe e breve
Como vela sobre uma torta
De aniversário que não parabenizei.
Mesmo assim, experimentei...
Até o ultimo instante
Que as luzes novamente foram acesas.

Parabéns por ontem, Leonina.
Parabéns por hoje minha menina.
Feliz seja a Lua.
Minha glória, minha cina.

Beijos... Obrigado por existir
E me fazer tão bem.
28 de julho,
Dia pra lembrar
De não lhe esquecer.
A saber, Feliz Aniversário
Era apenas, o que desejava
Naquela piscina, lhe dizer...

Como diria uma canção?
Te ver e não te querer...
É improvável, é impossível.
Te ter, e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível.

Mas, Skank também foi ontem...
Neste caso é passado.
Por hoje, admito:
Eu amei te ver!

Essa canção é um presente no presente.
Sigo sem rima, sem razão...
Mas, contente! Valente!
Registrando na vida
Cada novo refrão
Da historia que apenas eu
Sei como contar
Sobre nós dois.
Tudo para não dizer...

Que não lembrei de você.

Ninho, versão Veleiro.
Tom, Festivo.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Nas Palavras de: Pai da mentira

Melhor vídeo que canta o início de tudo ao coração humano.
Estamos encantados neste velho baile sombrio.
Observe que sua intenção difere da nossa percepção.
Reflita, sobre o que nossos desejos mais sombrios
Reserva para construção do nosso destino.
Vale a pena ver, e rever, até que sua mente
Aceite e entenda o mecanismo de poder
Que nos ilude e escraviza desde dos primordios do tempo.
Com vocês, ele, o caído anjo, o principe sem luz...
O Pai da mentira, dizendo verdades.

Ninho, Pescador de Ilusões
Versão, Verdade Inconveniente.
Tom, enérgico. 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

O DILEMA DO PODER

Conhecimento que revela o Bem.
Do fruto que escondeu o Mal.
Saber que inspirou a vida.
Tornou a morte, algo tão banal.

Controle sobre a mente.
Você pode! Você faz!
Ensinava a serpente...
Quem sabe mesmo?
Quem sabe mais!


Conhecimento foi tentação.
Tentação de ser como Deus.
Saber que escraviza as mentes.
Conhecimento que liberta
É saber que não priva ninguém!

Ah! Conhecimento controverso.
Que ajuda o poema
Que contrapõem o verso
Quem dera fosse apenas bom
Mas, teu cálice também é perverso.

Na luz do principio
Na aurora do Tempo
Um querer inocente
O Destino fatal.

Arvore maldita.
Fruto proibido.
Do único que lhe roubaram
Uma mordida se fez
Jogada, apodrecida.
Simbolo de vergonha.
Símbolo de poder.

Do mel ao Fel.
Do céu ao chão.
Revolta na cidade dos anjos.
Aniquilada a cidade dos homens, 
Inferno e trovão, no paraíso de Deus.

Eva, jovem ingênua.
Que com pés ligeiro
Se lança ao poder.
Aprenda o enigma
Da revelação da Cruz
Se desejas a vida
Terá que morrer.

Se te tentas o trono do Altissímo
Não se precipites, de subir ao esconderijo
Tomando para si, o abrigo.
Tornando sua habitação.

Pois, foi desta mesma ambição
Que Dragão despencou como serpente.
Que anjo de luz, foi promovido a príncipe.
E jaz, eternamente na terrível escuridão.

Minha menina, um conselho de irmão
Queres poder? Queres honra?
Queres o Eterno, o infinito e o porvir
Sacrifique a si mesma
Seja o escândalo dos homens
Por amor suba a cruz

Quem sabe, após o fechar pleno dos olhos
Não lhe devolvo a dádiva que era servir em meu Reino.
Lhe honro com poder e grande glória.
Mas, só o Mestre entende o caminho que deve trilhar.

No verbo encarnado
O saber da vida
Dos céus desceu
Na cruz pregado
Após a morte
Coroado...
Um novo Rei
Deus nos deu!

Ninho, versão Conselheiro
Tom, Arrependido.
Conto: Adão e Eva


segunda-feira, 23 de julho de 2018

TEATRO DE DEUS


No Jardim, o vento mudava as folhas de lugar
Deus saiu do esconderijo para a vida revelar.
Do barro pisado na terra, fez jovem surgir.
Da costela da Criação, recriou a imagem do amor.

Crianças brincavam no mistério do tempo
Corriam livres com o vento
Apanhavam as flores.

Mas, em uma era onde repousava inocência
Segredos de Deus foram guardados
Dentro de um fruto proibido.

Até que dois jovens loucamente apaixonados
Mapearam o tesouro dos céus.
Dançaram a dança da vida
No palco suspenso, teatro de Deus.

Trocaram a eternidade dos sonhos
Pelo relicário da morte.
A antiga maçã do Éden
Eva saboreou e morreu...

Mas, antes do veneno tomar conta de seu corpo por inteira.
Deu ao amado, a sorte da tentação
Para na obsessão de serem Deus
Cantarem a canção do exílio eternal.

Antes de serem expulsos do jardim
Se abraçaram apertado.
Intensamente cantaram 
a música a seguir...

Sob o Sol...

Sobre as nossas cabeças o sol
Sobre as nossas cabeças a Luz.
Sobre nossas mãos a criação.
Sobre tudo o que mais for, o coração.

Luz da fé, que guia os fiéis 
pelo deserto sem água e sem pão
Faz das pedras, um rio brotar
Faz do céu chover forte o maná

Quebra o vaso de barro do teu coração
Com o melhor vinho do teu amor
Pois quer a lei que ele se perca no chão
E floresça o deserto aos teus pés

Regando as areias
Recriando regatos
E as luzes do Éden
Banhar as flores

Na terra dos homens. 
No circo dos anjos

Guardiões implacáveis do céu.

Dançamos a dança da vida
No palco do tempo
Teatro de Deus

Arvore santa dos sonhos
Os frutos da mente
São meus e são teus.

Nossos segredos guardados
Enfim revelados 
Nus sob o sol.

Os segredos de Deus tão guardados
Enfim revelados. Nus sob o sol.

Série: Poemas e Canções.
Letra: Marcus Viana e Raya Hilal
Música: Sob o Sol.
Conto: Sobre Adão e Eva.

domingo, 22 de julho de 2018

AGORA SOU LIVRE


Toda poderosa. Poderosa liberdade da alma.
Seja Livre, caminhe comigo... 
Através dos campos dourados
Tão fascinante, graciosamente.

Nós lamentamos nossos pecados
Mas, nós selamos nosso próprio destino.
E sob minha face eu permaneço, fraco.

Sob minha face, eu sorrio
Sempre sozinho e amedrontado
Sob minha face eu esperarei

Fuja comigo agora guerreira de Roma
Fuja e brinque nos campos a cavalgar
Fuja comigo alada Italiana.
Fuja e brinque comigo nos jardins suspensos.
Fuja comigo agora Lua iluminada.
Fuja e me agarre nos lindos campos de juncos.

Toda poderosa. Poderosa Liberdade da alma.
Descanse agora. Repouse em meus braços.
E imagine, sonhando com paz duradoura.
Isso é fascinante, essa terra.

É fascinante, ninguém pode acreditar, entender ou aceitar.
Como ressurgi e vim apenas para ser família.
Para rever você, minha família.

Eu devia ter estado aqui com eles
Quando o mundo veio abaixo.
Mas agora estão aqui.
Descansando comigo, 
Eu nunca esquecerei vocês duas.

Como eu senti esse momento...
Me tornando completo.
Agora sou Livre.
Com vocês finalmente 
Estou livre.

Versão: Poemas e Canções.
Composição: Lisa Gerrard e Hans Zimmer
Letra: Now We Are Free
Tom: Inspirado.

sábado, 21 de julho de 2018

O ANTAGONISMO DE RICOS E HUMILDES.


Pobre quer dinheiro. Rico quer poder. Pobre, veste roupa cara. Rico, veste roupa boa. Pobre, quer comer em quantidade. Rico, quer saborear qualidade. Pobre, quer férias, para descansar. Rico, quer licença, para se cansar mais ainda, em viagens ou passeios. Pobres, gasta tudo que tem. Ricos, investem, parte do que possuem. Pobres, elegem sempre esquerdas. Ricos, elegem representantes de intenções próprias. É aqui, que destinos de ricos e pobres, se cruzam, mas, ainda há antagonismo.

Brasil, meu brasil, brasileiro. Povo forte, estrangeiro. Forasteiro, da própria terra. Terra de guaranis, e tupinambas. Terra de católicos, terra de evangélicos, terra de espiritas, berço das religiões, também é terra de Ateu. Mas, silêncio, o Estado é Laico! Política e religião não se misturam! É mesmo? Então, por qual motivo o Brasil é católico? Alguns se acham bom demais. Comem sardinha, e arrotam caviar. Nem notam, que caviar, tens tipos e preços para todos os gostos e bolsos.

Voltemos para discutir o antagonismo de ricos e humildes? O Brasil é o país dos elegantes!? O Brasil é o país de todos? Deveria ser... Eu confesso que não sei a verdade: não sei se Lula é ou não dono de um triplex no Guarujá. Como não sei, se FHC é ou não dono de um apartamento na Avenue Foch, em Paris. Entre a verdade límpida e mentiras verborrágicas, existe sempre o dilema do talvez. Onde certo ou errado, só o tempo afirmará, ou não. Depende, do pendulo do poder!

Sei apenas que a presunção de ser dono de um triplex no Guarujá é inequivocamente associada à corrupção e a presunção de ser dono de um apartamento em Paris não tem nada a ver, obviamente, com corrupção. Especialmente se o apê do Guarujá for um tanto novo-rico e o apê de Paris, um tanto elegante. A questão é estética. Posso fazer a questão ficar metafórica. Mas, não quero relativizar demais. E acabar sendo embaraçoso. Não quero ser denso intelectualmente. Quero ser interessante.

Sendo sutil, mergulhe nesta divertida maneira de ver as coisas, sem me dar razão. Imagine... Lula carregando uma caixa de isopor e sendo dono de um barco de lata é uma cômica farofa. Se FHC, carregasse uma caixa de isopor e fosse dono de um barco de lata seria uma concessão à humildade. A questão é classista. Um Odebrecht sentado à mesa com FHC é um empresário rico. O mesmo Odebrecht sentado à mesa com Lula, é um pagador de propina. O que isso tem haver com corrupção?

O buraco é mais embaixo! Não se trata de corrupção. Se trata de um duelo, entre ricos e humildes. Para manter o poder a sua imagem. Maquiado aos seus próprios interesses e satisfação. Mas, burguês de verdade, não sabe ser freguês. É sócio. Todo sócio, quer mais do que possui, para saciar sua parceria com brinde ao sucesso. Estou errado? Estou lúcido ou louco? A verdade, é que nada disto, revela qualquer preocupação com nosso Brasil. O que importa é o poder e a riqueza. 

Me dê seu ouro? Lhe dou espelhos. Iludem... Mas, espelhos são vidros, e em algum momento, se quebram. Ninguém quer se olhar por espelhos quebrados. Sentimento de sonhos roubados. É aí, que o angu ou a polenta começa a carroçar. A cada dia que passa, fica tão claro, quanto evidente, que o assunto em discussão, é sobre quem são os verdadeiros donos do poder. A voz das senzalas, das favelas, dos becos e vielas, dos guetos, das morros é a voz assalariada! É a voz do povo? 

Povo sem Poder! Povo dominado de novo! Mas, quem é povo? Quem é o povo? Povo são todos!

Os donos legítimos do poder são os elegantes. Aqueles com relação aos quais não interessa saber como amealharam riqueza porque, simplesmente, a riqueza lhes cai bem. A casa grande tem um perfume que inebria toda a lavoura arcaica e sensibiliza até a senzala. É o espetáculo que estamos assistindo. Tudo mais, tudo que não é casa grande, é Lula e os amigos de Lula. Neste sentindo, surge o preconceito. Aquele mesmo preconceito que taxava engomadinhos e seus colarinhos brancos.

Somos reféns de nossas perspectivas e intenções. Assim, se cria a caricatura de seus líderes e sua própria hegemonia. Observem, meus leitores, sem retrucar, reflitam. Vejam como um fraque cai naturalmente bem em FHC. Um fraque assim em Lula, certamente, deve ter sido roubado ou troca de favores. Que lastima, que nos juga pelo que possuímos e não apenas pelo que somos. Mas, isto tem mais haver com o antagonismo duelista entre ricos e humildes, do que com FHC e Lula.

Neste jogo de poder. Nada é novo, já dizia Foucault. Onde sofre o povo assalariado, a classe média convoca sua extinção. Por fim, sobra apenas ricos de menos, e pobres demais. Natural, seria concluir, que se permitir pertencer as estas falácias, fazem de todos nós miseráveis. Pois, não é nossa conta na Suíça ou no boteco do Manel, que irá definir, quem somos como povo. Ricos ou pobres, precisamos sermos Brasil de novo! Um país de todos. 

Mas, enquanto o Brasil, for o país apenas dos elegantes. Daquela auspiciosa elegância clássica,  racista e preconceituosa deitada eternamente no berço esplêndido do aristocrático século XIX, a revolução e a renovação do século XXI não há de vingar! Acorda gigante! Acorda colossal! Não foge a luta! Não arme o povo com ódio. Mas, lute por amor a pátria. Precisamos retornar a ordem, precisamos progredir! De braços cruzados, assistindo a mesma emissora? Nada muda, se não mudar!

Concluo, com a célebre frase de um grande pensador: " Um homem que não seja socialista aos vinte anos, não tem coração. Um homem que ainda seja socialista aos 40 não tem cabeça.".
- Georges Clemenceau

Por fim, esta guerra entre ricos e pobres, é apenas aquela acirrada disputa de qual panela cozinha melhor. A panela de barro ou a de ferro. No fogão ou na lenha? Se houver choque entre os tais, eu já sei quem se quebra primeiro. O Brasil! Nesta crise, ele se amassa, ou vira cacos. Se não cozinhar direito, pode se queimar todo. Povo torrado e pobre. País rico e corrupto. É preconceito? É realidade?



Quem sabe? Mas, eu arrisco sempre dizer! Que é nossa herança histórica televisiva. Primo rico e primo pobre. O Gordo e o Magro. Negros ou Brancos. Portugueses ou Indígenas. Cristiano Ronaldo ou Messi. PSDB ou PT. Lula ou FHC. Esta polarização adoece nosso amadurecimento. Somos infantis demais. Não existe, um ou outro. Temos que reconhecer a contribuição e o melhor de cada um. Trata-se apenas disto. Não são nossas diferenças, mas, nossas semelhanças, que fará do Brasil um lugar melhor pra viver. Este país carece de voltar a ser de todos!

Ninho, versão, Pobre.
Tom, Nobre.
Carta: Popular, Patriota.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Kalil Gibran - Do Amor - Leticia Sabatella e Marcus Viana - Álbum Poema...

O Amor- Khalil Gibran- Narração: Letícia Sabatella.


Gibran Khalil Gibran é considerado o maior poeta  do Líbano.  Ao lado de Omar Khayam e Rumi, ele forma um imenso universo de beleza e grandeza poética.
Dedico este vídeo a você.

VELHO POEMA ÁRABE.


Mergulhe no fundo do mar, e tente não chorar, quando algo que goste acabar partindo. Entra no silencio, sempre que pensar sobre alguém que foi embora, lembre. Que as folhas do outono não caem por que querem, mas, sim por que é chegada a hora.

Aguarde o curso normal do tempo que é findo. Viva a vida que apesar de bela é pueril. Tente lembrar daquele velho poema que li para você tanto em Dubai terra de meus pais. Quanto na Itália, terra dos seus. Se após ler e ouvir o som de minha voz, ainda assim não recordar. Não se desespere. Estou vivo no tempo presente que se chama hoje e reafirmo, ainda sou o mesmo. Aqui no Brasil, me ponho como servo de teu pai. Para lhe dizer as sagradas palavras envelhecidas...

Já que não consegues mais lembrar de mim, lhe solicito Lua. Lembrai do nosso poema de amor.

Quando o amor o chamar. Se guie. 
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados.
E quando ele vos envolver com suas asas. Cedei-lhe.
Embora a espada oculta na sua plumagem possa feri-vos.
E quando ele vos falar. Acreditai nele. Acreditai em mim.
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos,
Como o vento devasta o jardim.

Pois da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica.
Da mesma forma que contribui para o vosso crescimento. Trabalha para vossa poda.
Da mesma forma que alcança vossa altura, acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol.
Assim também desce até suas raízes e a sacode no seu apego à terra.

Como feixes de trigo ele vos aperta junto ao seu coração.

Ele vos debulha para expor a vossa nudez
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.

Então, ele vos leva ao fogo sagrado
E vos transforma no pão místico do banquete Divino, 
Se adorna, com perfume peculiar, se prepara.
Pronto para lhe devorar pedaço à pedaço, com prazer e respeito.
Lhe fazendo honrada, da planta dos pés, aos fios negros da cabeça.

Lua, todas essas coisas o amor operará em vós, para que conheçais os segredos de vossos corações.
E com este conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino. 
Onde eu serei para vós como luz da manhã, alimento sagrado mútuo, a lhe fortalecer e lhe revigorar. Como pão vosso de cada dia, à me doar, ontem, hoje e eternamente.  

Todavia, se no vosso temor procurardes somente a paz do amor, o gozo do amor.
Então, seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez, abandonásseis a ira do amor.
Para entrar em um mundo sem estações, igual ao que vives agora.
Onde rires, e rireis, mas não todos os vossos risos.
E chorareis, mas, não todas vossas lágrimas.

O amor nada dá, se não de si próprio.
E nada recebe, se não de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Pois, o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, 
Que não diga " Deus está no meu coração!".
Mas, que diga antes, "Eu estou no coração de Deus!".

E não imagineis que possais dirigir o curso do amor.
Pois, o amor, se vos achar dignos 
Determinará ele próprio vosso curso.
O amor não possui outro desejo
Se não, o de atingir sua plenitude.
Se contudo amardes, e precisardes ter desejos

Sejam estes os vossos desejos:

De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para noite
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor
De sangrardes de boa vontade e com alegria
De acordardes na aurora com o coração alado
E agradecerdes, por um novo dia de amor
De descansardes ao meio dia
E meditardes sobre o êxtase que lhe causou.
De voltardes para casa á noite com gratidão
E de adormecerdes com uma prece no coração
Guardando nos lábios as frases ditas como canção
Cheias de afeto, repleta de intenções, viverdes a emoção
De lembrar, só existiu um dono verdadeiro de teu coração.
E Mergulhar cada vez mais fundo no mar e quase sem ar, expressar
Que se formou como anjo nesta dimensão apenas para dizer:
Ainda amo você... Receba meu velho poema árabe. 
E escreva com fios de ouro minhas palavras no relicário
guardado a sete chaves, na imensidão do oceano azul
que é seu interior amada Luna.

Ninho, versão Anjo alado.
Tom, Cupido do Tempo.
Conto: Diário dos campeões.

domingo, 8 de julho de 2018

FORTNITE TEMPORADA 5


Após o sucesso de Fortnite na temporada 4, onde abordou a temática de heróis e vilões. E brincou com a ideia da possível destruição do planeta. Mesclando com filme, câmeras, artes, pichação, e muita ação. Fortnite superou limites e bateu recordes, chegando a número de mais de 125 milhões de jogadores ativos, dá para acreditar? 

Só que a equipe da Epic Games não está satisfeita, e não deseja parar por aí.  Para isto, aposta na receita da próxima temporada que estará disponível gratuitamente a partir do dia 12 de julho. Com o tema real ou imaginário. Onde resgatará as memórias fragmentadas do arco épico da epopeia humana e retratará em seu jogo como um grande show de viagem no tempo.

Pretende, segundo rumores e especulações, abordar em seu jogo, desde da era dos dinossauros, passando pelos grandes impérios, da era dos Egípcios, as grandes embarcações dos Vikings poderemos vermos de tudo. Jurássicos, piramides, esfinge, piratas e muito mais. Faz mais ou menos 24 horas que um cidadão passeando no deserto da Califórnia, se deparou com o iconico Durrr Burger.

Será que o jogo pretende invadir o mundo real, e deixar o virtual ser igualmente invadido? Há um suspense no ar. Façam suas apostas. Divirtam-se com esta 5 temporada de exploração de segredos, mistérios, tesouros ala Indiana Jones. O mapa estará repleto de referencias históricas e monumentos do mundo real. Valeu galera, divirtam-se.

Ninho, versão Lúdico
Tom, satisfeito.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

REI DE COPAS?


A vida é um jogo.
Você sabe jogar?
No jogo da vida,
Tem que saber
Saber viver
Tem que viver
Viver pra valer
Tem que jogar.
Jogar pra vencer

Thiago, Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear?
Bola na rede pra fazer o gol, Fernandinho!
O gol contra e dá eliminação? Não é Skank.
Renato Augusto, todos lembram do gol que perdeu
Alguém lembra que gol você também fez?
Assim é o jogo da vida. Não importa quantas vezes acerte
No dia que fracassar, apenas da falha irão lembrar
Por isso lute, persista, quando não der, tente de novo
Porém jamais se dê por vencido.
Não é o ganhar ou o perder.
Mas, a vida em si que vale viver.
Por isso tem que jogar pra valer

Vida que lança ao chão.
É Jogo de muitos lances.
Jogo que te lança a vida.
Vida que é um show a parte.

A vida possui cartas registradas
Existem os ases das jogadas.
Existem trunfos, coringas.
Existem cartas comuns.
Existem cartas marcadas.
Seja você uma carta rara.
Viva sua identidade.
Mostra tua força Brasil.
Brasil, mostre sua cara.
Quero ver quem paga
pra gente ficar assim...

O Brasil sai da Copa pra casa.
Eu saio do Brasil pro jogo.
A seleção perdeu o caneco nas quartas.
Eu não posso perder minha vida afinal.
Não posso perder novamente
Devo tentar de novo, driblar a vida
Disputar, lutar e vencer o jogo

Nestas idas e vindas.
Há favoritos ao pódio.
Mas, ninguém arrisca.
Tudo pode acontecer.

O Rei da Copa
Ouro não pode trazer.
O Rei de copas.
Precisa ser eu e você.

Amarrou o amor na chuteira?
Sofra teu coração e o meu.
Mostra tua força, tua cara.
Onde está teu tesouro Brasil?

O jogo é do mundo.
No mundo estamos nós.
Do mundo é o jogo.
Do mundo somos todos nós.

Tem que saber viver pra ganhar.
Tem que saber jogar pra ganhar.
Tem que sentir tesão.
Tem que fazer gozar.

No sentindo que a alegria seja plena.
Na tentativa de nada ser em vão.
Fazer mistério até o ultimo instante.
Jamais ser mero borrão, decepção.

Com quem está a bola desta vez?
De quem é a moral? Normal...
Delírio outra vez? Perdeu é fatal.
Teve treinos, mas, o jogo foi real?

Bola cheia, moral alta. Vida de Herois.
Bola murcha, sem moral. É fantástico!
Quem eram os donos da bola?
Dessa vez, não éramos nós.


O que podia fazer e não fez.
Queria brilhar não conseguiu.
O drible não saiu outra vez.
Marcaram um gol no Brasil.

Sem copa, será que o povo volta a reclamar?
Talvez o povo volte a sofrer de novo.
No jogo da vida tem que saber jogar!
Tem que saber lidar com o jogo do Povo.

Terra amada, mãe gentil.
Sofre teu filho nas ruas.
Sofre pra violência.
Pena, um povo hostil.
Sofre decadência.
Declara falências mil.
Jovem que perde a inocencia
Sem pão, leite e trabalho.
Prazer que foi momentâneo.
Ao tempo se fará com trabalho.
Sofremos o efeitos das drogas.
Vivemos o efeito da corrupção.
Agora que acabou a copa.
Voltamos pra vida real.
Farinha pouca, meu pirão primeiro.
Está mulher está louca ainda grita na rua.
Desemprego aumenta, logo bate desespero.
Quando se vai a pureza, a alma fica nua.
Terra, de mãe gentil, pátria amada, Brasil?

Brasil que sabe jogar.
Brasil que soube vencer.
Brasil que o mundo conhece.
Brasil, sabe perder?

Perdeu sempre pra si mesmo.
Perdeu pro povo, vai piorar.
Perdeu pra Bélgica, volte pra casa.
Perca pra si, sem reclamar.

Antes roubaram teu povo.
Ganhaste a copa, 
Não levaste o caneco.
Agora, nem copa, nem caneco.
Agora, nem o povo de novo.

Nada é novo, pra quem sabe viver.
Pra quem sabe viver pra valer.
Pois vale à pena viver e valer.
Tem que viver, valer meu povo.

O rei das copas perdeu pra si o reinado.
Entregou o ouro ao bandido.
Apoiou tantos safados. 
Rei de copas, seria a cartada
Se tudo fosse tramado, tratado.

Só que não foi antes.
Não foi agora.
Como será amanhã?
Brasil, responda se puder.

Não pretendo está aqui se Deus quiser.

Ninho, versão Patriota.
Tom, Impopular.


terça-feira, 3 de julho de 2018

TIO, PATINHAS?


Propinocracia, a moderna fórmula de execução da arte da corrupção na terra dos velhos Tupinambas!

Calhordas, fizeram de nosso país, uma república de patifes. 
Nossa regime medíocre, nos premia como grande casa de bananas.
Fazemos jus a nossa fama. Aqui se vê de tudo. 
De Impeachment a golpes. De Ditaduras a tramas.
Não não se vê em ônibus jovens levantarem para idosos.
Nem em trens homens cederem lugares a damas.
Acabou a ética e educação. Acabou a honra e o amor.
Tem patriota dizendo ser cidadão, anulando o voto ou em branco votando.
Tem carioca afirmando ser contra a corrupção, apoiando a máfia que o Rj saqueou.
Apoiando príncipes de ladrões. Tem muita Dama com vagabundos.
Tem muitos Líderes religiosos que mereciam prisões.
Mas, não dê trela as minhas ideias. Talvez seja só mais um surto ou invenções.
Quem sabe? Não seja só mais um louco, sofrendo delírios. 
Um fanático repleto de convicções? Que país é este?

Três poderes aprendemos na escola. 
Só não ensinaram, que o primeiro, nos rouba.
O segundo, nos engana. E o terceiro não prende ninguém!
Seu lugar é aqui Alice, seja bem vinda ao País das maravilhas.
Quanto lodo fiscal. Quanto boicote feroz. Quanta corrupção abismal.
Quanta tragédia de herois. Tanta verborragia, que me faz enjoar.

Mas, ninguém aguenta só ouvir o povo reclamar?

Em um oceano cheio de ratos, virou moda, prender e mandar soltar.
Seria um vai e vem cômico, se o fato não fosse estarrecedor.
Nossa realidade parece mais cenas de novelas ou filmes de terror.
A massa está sempre entretida com o possível novo capitulo.

Onde se prende sem provas!
Onde se prende pra provar.
Aqui virou moda... 
Prender um, e tentar... 
Tentar por outro no lugar.
Aqui se prende Lendas.
Aqui se impõem o que Temer.
Aqui se manda Chefe de Estado vazar.
Aqui se ouve quem não tem nada a dizer.
Factoides e manipulações?
É grande a ilusão das massas.

Foi no Brasil, que criminosos exigiram impeachment.
Alguém garante que não foi apenas para manipular?
Fizeram bandidos, populares tornar,
Sem expressão convincente firmar!
Alguns protagonistas foram postos na cela.
Pois, na prisão, era seu lugar.
Comiam salgados. Saiam com amantes. 
Enquanto esposas eram presas no lugar.
Se isto não incomoda o povo.
O que vem a seguir, irá revoltar!?

De um lado, querem discutir liberação das armas.
Do outro, querem debater liberação das drogas.
Unanimidade, somente quanto ao aumento.
Se aumenta o tempo de contribuição.
Não há ninguém pra reclamar.
Se aumenta o diesel, ainda tem gente pra apoiar.
O que falar das privatizações?
Sem ninguém pra questionar.
Mas, creia tudo isto um dia vai mudar.
Se não mudar pra onde vou.
Chegará a hora de jogar o jogo.
Furar a bola, combater o roubo.
Eleger juiz pra dominar, será?

Não sei explicar todo este absurdo.
Justiça cega, povo surdo.
Talvez, seja nossa herança histórica...
Animada, por trocar espelho por ouro.
Talvez esteja nosso sangue e cerne...
A vontade de ir ver o povo sambar.
Se distrair com o Futebol daqui.
Do andar errado pra arrego pagar.
De estender tapete pra sujeirada dali.
Permanecer roubando do lado de cá.
O povo roubado, quer roubar?
Na conta de luz, no gato net, até no celular?
Que vergonha, assim, não adianta reclamar?

Não há como acumular fortunas em bolsos furados.
Criar paredes e manter dinheiro guardado.
Ocultar jóias e possuir contas na Suíça.
Defender que o problema da pobreza é da preguiça.
Criminalizar o bolsa família.
Sem jamais perceber, a razão da miséria.
Nossa República é uma verdadeira Monarquia.
Temos o Rei Momo! Temos O príncipe ala Maquiavel!
E o nosso povo, ainda é Bobo da Côrte. 

Por isto, tantos crimes ainda acabam em pizzas!
Há quem diga nas ruas, " O Gigante acordou"
Só que não descobrimos seu negócio.
Não sabemos o nome de seu sócio.
Tão pouco quem paga pra gente ficar assim.

Mostra tua força e tua cara.
Mas, Brasil, não amarre seu amor na chuteira.
Para não permanecerem pisando em teu coração.
Nessas eleições, vote com o coração no bolso.
E a mão na carteira, se meterem patinhas na sua grana...
Dessa vez grite, socorro! Pega ladrão! Leva em cana.
Isso é para não dizer que não possuo humor em meu tom de revolta!
Para que não afirmem que o menino da periferia não é garoto bacana.
Quem sabe eu seja só mais um garoto rural.
Mas, é de onde menos se espera que surge coisas boas.
Ou não. Quem sabe? Ninguém sabe! Mas, eu tento. risos.

O Brasil que eu quero?
Pergunta uma mídia popular.
Quero um Brasil assim? Quero um Brasil pra mim!
Quero um Brasil para o povo de novo!
Um Brasil novo! Brasil do povo.

Nosso Pão de açúcar,
Alimenta turismo
Alimenta estrangeiros
Alimenta governo
Movimenta dinheiro.

Nossos empresários... Pão duros e sovinas.
No carnaval se divertem com as primas
Na Copa se divertem com os irmãos
Largam funcionários na míngua.
Ao povo serve amargo pão.
Seus salários são mínimos.
Seus investimentos são bons.
Tudo malandro, enorme corrupção.
Lucram em cima do rico.
Lucram em cima do Estado.
Lucram em cima de estrangeiros.
Em cima do pobre, lucram também.
Lucram um bucado.
Lucram mal. Lucram bem.

Nosso Cristo é Redentor não é a toa.
Sociedade cheia de violência.
Politica cheia de safados.
Justiça não cobra igualdades.
Igrejas não punem pecados.
Rio sua cidade já foi maravilhosa.
Brasil, aqui não é terra do Tio Patinhas.
Também não é terra do Tio San.
Meta a mão se engaje na luta.
Acorde cedo para o pão nosso conquistar.
Deus ajuda quem cedo madruga.
Se ajude pra não fracassar.
De grão em grão, a galinha enche o papo.
De gota a gota, seu suor enche o bolso.
Se mais vale um na mão do que dois voando.
Use as duas mãos pra dobrar seu lucro.
Sem papo furado. Vamos trabalhar dobrado?
Dos patifes aos patinhas.
Quem somos nós.
Apenas povo roubado!
Governado por metralhas.
Sem fé, sem honra e sem medalhas.
Só para não dizer que não tive infância.

Ninho, versão Politicamente Incorreto.
Tom, revoltado.

Black Mirror - CGI Trailer feat. Kim Carnie

Só o amor é capaz de parar o tempo.
Na arriscada tentativa de tocar tuas mãos outra vez.
Lhe transmitir segurança e afastar tuas sombras.
Me entregar em teu lugar, na Luz do teu olhar.
Quando o mal achar que venceu
Que a musica seja canção lembrada no porvir. 
Que o vídeo seja memória marcada em nós.
Onde nossos sonhos sejam melhores explicados.
Entenda o Bem irá ressurgir.
Com você salva em meus braços.
Ninho, versão Dr do Tempo .
Tom, Inexplicável

domingo, 1 de julho de 2018

O QUE MAIS CHORAVA.


É tarde, todos se perguntam.
Porque o heroi se foi?
Aquele que deu a vida.
Teve a mesma roubada.

O mestre morreu.
Do madeiro não desceu.
Nada de milagroso aconteceu.
Ninguém sabe se irá voltar.

Aquele que lavou pés de servos.
Foi pelas mãos do povo humilde.
Para morte entregado.
Foi por muitos, humilhado. 
Padeceu na mão de soldados.
Cuspiam em seu corpo quase nu.
Debochavam da ocasião e do luto.
Eles riram da dor. Eles riram da Cruz.
Dançavam nas trevas.
Zombavam da Luz.
Assassinaram o Verbo.
E ainda sentiram prazer no crucificado? 
Homens sem compaixão. Açougueiros desalmados.
Humanos alucinados, não há no meio de vós 
Ninguém que possa ser chamado de honrado?

Chora Maria, abrace teu filho que da cruz desceu.
Chore João. sinta nas entranhas, teu Mestre morreu.
Dores aos mais próximos.Tristeza aos mais distantes.
Sentimento de perplexidade. Enquanto culpa recai sobre nós.
Ninguém vinga a impunidade. Quando o luto precisa lamentar.
Ninguém reclama ser injustiça. E a saudade começa apertar.
Por qual causa prosperam os perversos sobre nós?
Qual motivo do silencio dos inocentes?
Nas ruas, uma multidão confusa.
De um lado a maligna satisfação confunde a gente.
Do outro, culpa, sobre todos que haviam pecado.

Morreu o Rei do Judeus.

Quem olhava para o chão.
Imaginava as cenas do terror.
Quem para o céu olhava.
Gritava e levantava um clamor.

Alguns precisavam serem fortes.
Pegaram o corpo do Mestre.
Sentiam o cheiro do sangue.
Tremiam diante da morte.
Sentiam um nó na garganta.
Provavam o amargo da vida.
Nada, daquilo parecia real.
Nada. aquilo não era normal.
E Levaram para cova.
Trilharam um longo caminho.
Colocaram dentro da rocha.
Dorme a Pedra Eternal.
Sonha tua ressurreição.
Grita teu sangue no abismo.
Triunfe sobre a morte fatal!

Há quem diga, que choveu naquele momento.
Talvez fossem os anjos e seus lamentos.
Talvez, fosse o próprio Deus emocionado.
Foi grande a perda terrena. Enorme o amor divinal.
Poderia acabar com tudo, se sua ira acendesse.
Podia permitir o dilúvio outra vez se quisesse.
Podia ordenar fogo dos céus sobre pecadores e infiéis.
Com Poder é concedido variadas vinganças, mas, não fez.
Vingança não diminuiria a dor de quem perdeu o Mestre.
Sacrifício importante demais. O fim não deveria ser banal.

Portanto, não reage assim, um Deus que é amor.
Responde ao pedido do filho ainda na cruz.
Não impute condenação ao povo, perdoa à dor.
Aceita que a multidão errante, não conhece a Luz.

No coração de João há um deserto.
Está seco, depressivo, inconformado.
Não consegue falar. Sem Jesus por perto.
Não sabe por onde começar.

Não possui forças para recomeçar.
Aprendeu tão bem a ser aluno.
Que não consegue ser mestre sobre si.
No peito a dor de lembrar
Dos pregos cravando as mãos do Messias.
Fúria, ao olhar que tudo lhe lembra.
Imagina quanta saudade sentia?

João lembra, que perdeu um irmão.
Mas que ainda possui mãe pra cuidar.
Se dirige a Maria, sem palavra dizer.
Lhe abraça apertado. Sua alma á gritar.
Se arrepiam, sem nada conseguir falar.

Na sexta, João sofre a paixão.
No sábado, aguarda Aleluia.
No domingo, clama ressurreição. 

É quando lembra da promessa.
Para Maria corre à contar.
Vamos, retornar a cova.
Teu filho dizia ressuscitar!

É hoje Maria? Sim é hoje João.
Minha mãe, que se cumpra a promessa.
É meu desejo também João.
Conservemos nossa fé acesa.

Vem vamos a noite iluminar.
Se é o terceiro dia da morte.
Então, esperança, ainda há.

Chegam, avistam um anjo que diz.
Por que procura entre os mortos?
Aquele que ressuscitado está!

Eles pulam, se abraçam. 
Festejam. Celebram sem nada entender.
Entram, pegam as vestes. 
O mestre não está mais ali.
Correm de um lado para o outro.
Brincam no temporal.
Não sabem se riem para o céu
Não sabem se choram pela terra. 

Gritam o mestre não está aqui!
Cristo ressuscitou!
Muitos tornam a vida.
Ninguém entende o que está acontecendo.
Mas, todos sentem, 
Algo mudou no ar.
A presença D'Ele parece mesmo ali.

Até que no caminho de Emaús.
Todo lodo envolvente é lavado.
O Mestre aparece a discípulos
De corações desesperançados.

Logo sentem a esperança
Se lançam como raio e trovão.
Aquecem almas famintas.
Queimam, tamanha satisfação.

Sim, essa voz é do Mestre.
Messias e Rei dos Judeus.
Ele levantou dos mortos.
Vieste ao resgate dos seus.

Apareceu esta noite pra gente.
Para que maravilhas pudéssemos lembrar.
Pega papel, pega à pena, molhe na tinta.
Reviver é também recordar.

Conta de três pães e dois peixes.
Alimentando á fome das multidões.
Lembra que se multiplicaram.
Proezas diante de nós.

Anuncie que o Mestre está vivo!
Anuncie que Judas não encontrou.
Anuncie que foi ao encontro de Pedro.
Anuncie que ainda não retornou.

Prepara Tomé tua alma.
Calma, se é pouca tua fé.
Vem João e se lança.
Aos braços de quem,
só ele sabe quem É.

Não chores mais joão.
Estou vivo. Estou aqui.
Provei do teu amor que é sincero.
Dádivas farei no porvir.

Escreve tu sobre o Apocalipse.
Um dia a justiça brilhará nos céus.
Caia sobre a terra como chagas.
Punição por se acumulares erros seus.

Oh! Humanidade perdida.
Entenda a mensagem que vim trazer.
Ame teu próximo como a ti mesmo.
Me ame sobre tudo antes que venha o anoitecer.

Pra que não seja tarde demais.
Pra que em guerras não precisem sofrer.
Abandonem todos os vícios.
Cuidem melhor do nascer.

Crianças são o futuro de tudo.
Delas será o Reino dos céus.
Escreve João, em uma ilha qualquer.

Escreve que novos céus e nova terra irei preparar. 
Escreve que enquanto o tempo não chega.
Escreve, para todas pessoas.
Escreve que é preciso amar!

Páginas envelhecidas do Tempo
Ponta hábil da pena.
Ligeira escreve futuro.
Com calma retrata passado.

Tesouro e mistério enterrado
No chão da ilha de Patmos.
Quem ler suas mensagens sagradas
Nem imagina o quanto chorou seu autor.

Chorou Jesus. Chorou Maria. Chorou João
Chora o povo, chora você, e choro eu de novo.
No novo mundo, nosso próximo lar.
Não vejo a hora de parar de chorar.

Ninho, versão Discípulo
Tom, Em lágrimas. 

VER PRA CRER?


Eu nunca entendi, tanta insegurança, de quem não quer sofrer.
Dois pregos certeiros que me alcançam, quem podia prever?
Do lado de meu corpo, enfiaram a lança, senti meu chão rachar.
Quase todo mundo, possui seus medos. Si firme em meu olhar.

Não serei, nova invenção.
Não serei, mera ilusão.
Pode ter Fé, Tomé.
Irei voltar, para lhe buscar.

Não serei, tua decepção.
Não serei, sua inquietação.
Tenha Fé no amor.
Vou retornar. Pode acreditar.

Quando seu amigo Judas 
Me traiu com um beijo.
Senti meu coração sangrar.

Quando seu amigo Pedro
Me negou por medo
Não pude suportar.

Porém, naquele dia
Olhei em teus olhos
Espanto apavorar.

Mas, se precisa ver
Pra crer, em meu retorno.
Irei me revelar.

Não serei, uma lenda sem noção.
Não serei, um mito, invenção.
Tenha Fé, Tomé.
Irei voltar, para lhe abraçar.

Não serei, tua humilhação.
Não serei, rasgo em teu coração.
Tenha Fé, Tomé.
Irei ressuscitar! Vou lhe reencontrar.

Nunca infiel, mas, há quem me traia.
Não dá para acreditar.
Nunca desleal, mas, há quem me negue.
Difícil suportar. 
Sei que lá no fundo, carregas medo.
De eu não retornar.
Mas, creia amigo que lhe prometo
Irei lhe resgatar.

Pra viver, da cruz a emoção
De dizer, que não fui ilusão.
Retornei amor.
Pra lhe salvar. Vai acreditar?

Eu não sei, o pavor e o terror
Que sangrei na cruz em amor
Por você, por mim, por todos nós.
Não desate os nós.

Todos teus projetos e sonhos entendo.
Tens que lutar, realizar.
Apenas sobre receios e incertezas
Aceita um conselho? Não deves se firmar.

Pra não ser, você uma ilusão
Pra não ver, incrédulo coração.
Manda ver na fé. 
Manda ver, Tomé! 

Pra comer, o punhado de pão
Entender, ser este meu coração.
Que partir, repartir, por você.
Pode Perceber?

Pra beber, meu vinho e provar.
Minha dor, e o quanto sangrei
Por você subi a cruz.
Mas, ressuscitei. 

Do meu pão partido comeu, repetiu.
Do meu corpo moído, correu e não viu.
De meu vinho de amor, bebeu.
No meu sangue, perdão lhe entreguei.

Homem de pouca Fé.
Bota Fé na vida.
Bota Fé em mim.
Tenha Fé Tomé.

Lhe encontrei, lhe fiz talmidin.
Lhe ensinei, tudo que aprendi.
Não bastou conviver?
E ver, que foi por você.

Em desertos, minha voz fiz ouvir.
Contigo, tantos montes subir.
Pra lhe ensinar sobre fé.
Milagres fiz surgir. Morto ressuscitei!

Quantos paralíticos voltaram a andar?
Tantos cegos, puderam enxergar.
Muitos mudos, voltaram a falar.
Tais proezas você não viu? Tente lembrar.

Tu que sentaste comigo a mesa.
Agora passou a duvidar?
Tomé, não era meu intimo?
Não pretende acreditar.

Sei, tens que ver para crer?
Sei, que não podes aceitar.
Que depois de tudo que fiz.
Pude voltar. Pra lhe abraçar.

Sei, tens que ver para crer.
Sei, é difícil aceitar.
Que após 3 dias, 
Da morte, iria me livrar.

Toma, está aqui minhas mãos.
Toque minhas marcas e veja.
Que tua falta de fé. 
Tanta dor, me faz sentir.

Quer os pregos pra crer?
Quer  minha coroa usar?
Foi de espinhos, cravados.
Me fez sangrar. Deseja olhar?

Ficou assombrado pela morte de quem me traiu?
Ficou surpreso com quem me negou? 
Agora precisa ver e tocar? Não pode acreditar?
Teve Fé? Tomé, cadê tua Fé? Só pra me agradar.

Sei do teu senso crítico. Fostes introspectivo. Mas, devo confessar.
Que fico perplexo. Meio confuso. Com dúvidas em teu olhar.
Por que lá no fundo, ainda carregas medo? Medo de acreditar .
O que é mais difícil? Subir a cruz ou ressuscitar!

Pode crer, sou teu Mestre Tomé.
Não vai ser, só mais um mané.
Que não crer, não ver.
Nem sabe amar. Passe acreditar!

Retornei, como lhe prometi.
Tu vais ver, me tocar, me sentir.
Me dizer. Me ouvir. Estou aqui.
Tem que ver? Pra crer?
Então verás!

Querido no madeiro eu vi.
Um bandido com mais fé que ti.
De presente, meu paraíso prometi
Lhe reservar, lhe mostrar. 
Lhe fazer entrar

Então abra as janelas
Deixe o sol entrar.
Com luz da aurora
Para te iluminar.
Não vás embora.
Sem sorriso dar.
Bota pra fora tua dor.
Pode chorar.
Sente saudades?
Vem me abraçar.
Estou de partida.
Visita breve será.
Curta o momento.
Acenda a lareira.
Aqueça tua crença.
Tenha fé Tomé.
Tenha Fé!

Sei que tua alma abriga receio.
Medo de se entregar.
Quase todo mundo guarda segredo.
Percebo em teu olhar.
Quando tua boca, confessa o erro.
Erro de duvidar.
Chega, fica próximo que me revelo.
Dentro do teu olhar.

Pra me ver.
Sentir emoção.
Faz bater,
Teu coração.
Arderá, meu amor.
Lhe aquecerá.

Pode ver.
Ter compreensão.
Pode ser,
Tua realização.
Se existo.
Lhe provo
Só se precisar.

Felizes, foram todos os que creram sem ver.
Os que confiaram sem ter. 
Algo palpável pra confiar.
Para acreditar.

Que o impossível, se torna real ao que crer.
Esperança do improvável se erguer. 
A sombra da cruz se firmar
Voltar a sonhar!

Tomé fui eu que apanhei como nunca.
Fui eu que venci como sempre.
Pra dizer que mãos furadas semearam perdão.
Plantando sementes de amor, ternura em teu coração.
Que sua história é também fato por assim dizer.
Gesto carinho, que marca é exemplo e lhe ensina ter Fé.

Tomé o que tens a dizer?
Jesus, me perdoa.
Se na cruz, tuas lágrimas não pude enxugar.
Se da tristeza e na solidão, não fui lhe acompanhar.
Naquela triste tarde. Em que meu céu se escureceu.
Se permiti que teus adversários lhe crucificassem.
Mas, pelos mesmos o Mestre morreu.
Andar por fé eu vou!
Sua Fé não costuma falhar.

Tomé, tenhas Fé sim!
Teu Mestre ordena.
Toque minhas mãos.
Lhe entrego perdão.
Para provar meu amor.
Ressuscitei! Pode acreditar.
Me abrace amigo. 
Teu Rei retornou.
Reinarei sobre teu coração.
Lhe deixarei meu consolador.
Quando de mim precisar.

Bota fé Tomé! Tenha fé discípulo.
Tomé, tenhas fé!
Fé em mim.
Fé em ti.
Fé na vida!


Ninho, Versão Mestre.
Tom, Incrédulo.

MOISÉS E O DESERTO 🌵:

**Moisés e o Povo no Deserto** Em terras de Faraó, ergue-se Moisés, Escolhido por Deus para liderar de vez. Com cajado em mãos e fé no coraç...