Um conto sobre minha infância.
É manhã, o sol resplandece e no orvalho da noite que resta nas árvores, minúsculas gotículas brilham pra nós. O dia está só começando, e em minha infância, tento arar meu solo seguro, inseguro, assim se sente meu olhar. Ao redor o crime tenta roubar o Reino de Deus revelado como dádiva em meu ser, e meio que sem perceber vou me perdendo de mim pouco a pouco. E quando olho no espelho, lágrimas, oprimem minh'alma indefesa, livre ao acaso na tentativa de não ser aprisionada para sempre. Invento um novo som, sou criança, e da minha vida eu mesmo cuido, descuido, e a lama novamente respinga minhas vestes. Minha mente, um armazém de falsas verdades, na sinceridade dos muitos ao redor só percebo o produto da mentira, minha amarga ilusão. Solidão, meu coração precisa sossegar em um quarto com ar puro e paz plena, para jamais dela me afastar. Luto por um pedaço que eu possa chamar de meu, para plantar minhas ideias, regadas com amor, no desejo de ver nascer seus saborosos frutos de sabedoria. Neste território eu criaria minhas próprias regras, quem sabe a solução se faria fato ao invés de promessas. Já passei por muitas casas. Me cansei das humilhações, foram inúmeras, preciso de um lar! Preciso de uma família, desejo amigos verdadeiros. Mas, será que eu sei que já os possuo? Afinal, quem será "Aquele" que com vento sopra vida aos ossos do meu ser? Quem será? Que estará pronto a atender quando eu clamar. Quem me livrará da morte quando em perigo eu estiver? Este será meu fiel amigo... Ele existe!? Sim, Ele é, Ele é meu Deus. Através D'Ele eu nasci de novo e a sua semelhança fui formado, nascido da água da fonte cristalina e do Espirito Divino. Sou agora uma pequena semelhança D'Ele, um do caminho, um pequeno Cristo.
-Edson Junior.
Certa vez, em um dia destes que tudo parece dar errado, quatro pessoas, resolveram fazer de suas orações, reclamações, de seus pedidos, ...
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