Daqui a aproximadamente 3 horas 🕒
Inaugura-se a primeira noite de uma festa nefasta.
A cultura do consumo de álcool se inicia.
Eram carícias e trocavam sorrisos.
Agora é cara emburrada para um lado.
Alma desaba do outro
Palavras, gestos e atitudes violentas sem razão.
Sim, ouço a música ao fundo.
Sim, observo lágrimas ao chão
Sim, registro a viela obscura
Sim, alguns corpos estirados ao chão
Não! Não era só alegria?
Cadê a festa, o som e a euforia?
Quando o luto da dor ecoa sem permissão!
Na gravidez indesejada da alma inconsequente
Da doença contraída por aquele que não soube se proteger
Maquiagem borrada, ameaça porrada, o tipinho “machão”
É por isto que prefiro o leito dos lagos onde a paz ecoa!
No recôndito quase mórbido daquela tarde serena
Eu abraço o silêncio em reflexão no velho rancho distante
Daquela festa urbana sem noção
E sou abençoado quando os céus, descem a terra, e o Reino de Deus se revela com sorriso no rosto e alegria do olhar, faz facilidade brotar deste nobre coração.
Sim, eu abro a porta, e deixo toda paz entrar!
- O Último Romântico é Edson Alves, e Edson Alves é Juninho GeaD.
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