Por Edson Alves:
A bioeconomia e a economia verde são dois temas de extrema relevância para o desenvolvimento de um município como o Rio de Janeiro. Ambas abordagens têm o objetivo de promover um desenvolvimento sustentável, equilibrando aspectos econômicos, sociais e ambientais.
A bioeconomia é pautada no uso sustentável dos recursos biológicos, como plantas, animais, florestas e micro-organismos, para a produção de bens e serviços. É um modelo econômico que busca reduzir a dependência de recursos não renováveis e maximizar o uso eficiente dos recursos naturais. No caso do Rio de Janeiro, um estado com grande diversidade biológica, a bioeconomia pode se tornar um pilar fundamental para o desenvolvimento local, inclusive dentro do município.
Através da bioeconomia, o município do Rio de Janeiro pode explorar atividades como a agricultura sustentável, a produção de alimentos orgânicos, o turismo rural e ambiental, a biotecnologia e a bioenergia. Essas atividades geram empregos, renda e fortalecem a economia local, ao mesmo tempo em que preservam a biodiversidade e protegem os ecossistemas.
Já a economia verde é uma abordagem que visa a integração entre o crescimento econômico e a proteção ambiental. Ela busca aprimorar a eficiência no uso de recursos, promover a sustentabilidade energética, incentivar a reciclagem e a necessidade de uma produção mais sustentável. Ao adotar a economia verde, o município do Rio de Janeiro pode se tornar exemplo ao incentivar o uso de energias renováveis, como solar e eólica, promover a mobilidade sustentável, investir em infraestruturas verdes, como parques e áreas de lazer, e intensificar ações de reciclagem e redução de resíduos.
A incorporação dessas abordagens no município do Rio de Janeiro traz inúmeros benefícios. Além de impactos positivos na economia local, essas iniciativas podem reduzir a emissão de gases de efeito estufa, diminuir os impactos ambientais e estimular a educação ambiental da população. Além disso, o turismo sustentável pode ser impulsionado, atraindo visitantes interessados em conhecer a riqueza natural e cultural da região.
Portanto, a bioeconomia e a economia verde são temas cruciais para o desenvolvimento do município do Rio de Janeiro. A união de esforços de setores públicos, privados, acadêmicos e da sociedade civil é fundamental para que essas abordagens se consolidem como estratégias de desenvolvimento sustentável, possibilitando um futuro próspero e preservando os recursos naturais para as gerações futuras.
Hoje a SEIM, na pessoa do Secretário Marcos Dias, esteve presente na abertura da 11ª edição do Green Rio, uma plataforma para negócios, inovação e pesquisa em bioeconomia e economia verde, que tem por CEO, Maria Beatriz Bley.
O encontro foi marcado pela presença, ainda, do Governador em exercício, Thiago Pampolha, da Vice-Ministra de Agricultura da Alemanha, Claudia Müller, do Cônsul-geral Adjunto da Alemanha no Rio de Janeiro, Joachim Schemel, o Presidente do Comitê Rio G20, Lucas Padilha, entre outras autoridades.
No seu discurso, o Secretário, em nome do prefeito Eduardo Paes, deu as boas-vindas a todos e expressou o orgulho de estar ao lado de atores tão importantes para o futuro do mundo, também deixou registrado a importância da ciência para o avanço das políticas públicas, em especial a integração entre os municípios da região metropolitana.
O evento segue até o dia 2 de Setembro na Marina da Glória, a entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas no site do Green Rio.
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