Mercado Financeiro Mundial Pós Pandemia
Mercado Financeiro Mundial Pós Pandemia - Foto: Freepik
Não podemos negar, além de todas as implicações sobre o sistema de saúde e sobre a vida das pessoas, a pandemia foi além impactando empresas, governos, o mercado de trabalho, o mercado financeiro e tudo mais o que viu pela frente.
Com a pandemia fomos obrigados a cultivar novos hábitos, conviver com o uso de máscaras, nos habituar à lavagem frequente das mãos e ao uso do álcool em gel, evitar aglomerações e mudar para o trabalho em regime de home office.
Muita coisa mudou, algumas temporariamente, outras definitivamente. Cresceram as compras pela internet e os pedidos no delivery, ao mesmo tempo em que as compras presenciais amargaram forte queda ao redor do mundo.
A tecnologia, mais do que nunca, foi uma aliada, principalmente nas reuniões virtuais das empresas e também entre familiares e amigos. Não há como negar, são inúmeros os efeitos da pandemia, sejam eles positivos ou negativos.
Mas afinal, o que esperar do mercado financeiro mundial pós pandemia? O que deve mudar, quanto tempo será necessário para uma completa recuperação? Discutiremos sobre o assunto ao longo deste conteúdo. Não deixe de conferir.
Como estava o mercado financeiro antes da pandemia?
Como estava o mercado financeiro antes da pandemia - Foto: Freepik
Antes da pandemia chegar, as maiores economias do mundo caminhavam bem. No Brasil, país tradicionalmente instável economicamente, começamos a visualizar alguma possibilidade de melhora.
Na época o desemprego ainda era alto, mas o início de um novo governo e a redução da taxa básica de juros até então gerava expectativas positivas.
O Banco Central estava reduzindo a Selic a todo vapor, visando o controle da inflação e o incentivo ao consumo. Por sua vez, a alta do consumo poderia ser um combustível para minimizar o desemprego no país.
Nos anos anteriores, o país havia aprovado a Lei da Liberdade Econômica e a Reforma Trabalhista, além de almejar uma possível reforma tributária, em uma série de medidas de estímulo ao empreendedorismo e à economia.
Esperava-se que mais empresas fossem abertas e novos empregos fossem gerados.
A expectativa dos investidores e do mercado financeiro eram boas, como prova disso, temos o recorde do índice Ibovespa que saiu da casa dos 90 mil pontos do início de 2019 para muito próximo aos 120 mil pontos no início de 2020.
A Bolsa de Valores crescia e era cada vez maior o volume de recursos migrando das aplicações de renda fixa para a renda variável.
No entanto, chegou a pandemia e o cenário financeiro brasileiro e mundial mudou completamente.
O efeito da pandemia sobre a economia
O efeito da pandemia sobre a economia
Com o anúncio de uma pandemia sem procedentes, os pilares do mercado financeiro ao redor do mundo estremeceram.
Diante das incertezas, milhares de investidores começaram a sair das suas posições em aplicações de renda variável como stocks, ações, fundos imobiliários e outros ativos de maior risco, diante disso, as bolsas mundiais despencaram como nunca antes.
No Brasil, o Ibovespa, despencou de 114 para 63 mil pontos em poucos dias, fazendo com que as negociações na Bolsa fossem paralisadas por diversas vezes, ativando um mecanismo de emergência pouco conhecido até então, o "circuit breaker''.
Considerando apenas o mês de março de 2020, as empresas listadas na bolsa de valores brasileira perderam R$ 1,1 trilhão em valor de mercado.
Por sua vez, a economia da zona do euro encolheu 3,8% no 1º trimestre de 2020, a maior queda trimestral já registrada pela série histórica iniciada em 1995.
Nos Estados Unidos, as bolsas registaram no 1º trimestre de 2020, a pior queda desde 1987, superando crises marcantes como a que afetou o mercado imobiliário norte americano em 2009.
Diante de um cenário assustador, o FMI - Fundo Monetário Internacional, divulgou relatório afirmando que a economia mundial registraria o seu pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929.
A projeção do FMI afirmava que a economia de países desenvolvidos a economia encolheria 6,1 % enquanto que nos países em desenvolvimento essa retração seria de 1%.
Simultaneamente, a demanda por boa parte dos produtos e serviços caiu ao redor do mundo, aumentando o desemprego e agravando as consequências da pandemia.
Para minimizar tais efeitos negativos, diversos países anunciaram medidas jamais vistas de injeção de recursos na economia e distribuição de renda.
Projeções e expectativas para o mercado financeiro mundial pós pandemia
Projeções e expectativas para o mercado financeiro mundial pós pandemia
Em meio aos inúmeros efeitos negativos da pandemia, a história nos conta um fato que pode ser animador, indicando uma verdadeira luz no fim do túnel.
Olhando para as grandes crises do passado, os economistas acreditam que vários países, dentre eles o Brasil, devem entrar em um ritmo forte de recuperação e crescimento econômico nos anos seguintes à pandemia.
De acordo com os historiadores e economistas, fortes ciclos de alta no consumo e investimentos costumam acontecer logo após períodos de grande instabilidade e recessão, como nas guerras e pandemias.
A gripe espanhola, por exemplo, que durou de 1918 a 1921 foi seguida por um período de forte recuperação econômica. O fato se repetiu nos períodos após a crise de 1929 e a 2ª Guerra Mundial.
Vale destacar que apesar do histórico positivo de períodos pós crise, os economistas alertam que isso não é uma certeza, sendo necessário que os governantes também tomem atitudes para estímulo da economia.
O FMI, prevê aceleração e crescimento neste ano e também no próximo ano em diversos países, dentre eles o Brasil.
Por sua vez, a Revista Economist, acredita em um forte crescimento forte dos países do G7, ou seja, os países mais ricos do mundo, fato que contribuirá significativamente para a retomada da economia mundial.
Você também acredita em uma forte recuperação do mercado financeiro mundial no período pós pandemia?
Carteiras diversificadas podem ser uma boa alternativa no pós pandemia
Para investidores que estão atentos aos efeitos do pós pandemia, a diversificação inteligente e ativos, pode ser uma excelente opção de negócios.
Com a previsão de forte crescimento para as maiores economias do mundo, investir em stocks, ou seja, em ações internacionais, pode ser uma alternativa rentável para os próximos meses.
Vale destacar que quem investe em stocks tem a oportunidade de ser sócio e lucrar com as maiores empresas do mundo, dentre elas a Apple, a Amazon, o Facebook, a Microsoft, a Tesla e muitas outras.
Você já investe em stocks (ações internacionais)? Acredita que essa pode ser uma boa alternativa, considerando as perspectivas para o mercado financeiro mundial, pós pandemia?
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Até a próxima!
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