domingo, 4 de agosto de 2019

DIVERSIDADE


Sobre “diversidade”

Eu disse...
Seja menos preconceito. Seja mais amor no peito. Seja amor. Seja muito amor. Se mesmo assim, for difícil ser. Não precisa ser perfeito. Se não der pra ser amor, seja ao menos, respeito. 

Há quem nasceu pra julgar. E há quem nasceu pra amar.  É tão simples entender em qual lado a gente está. O lado certo é amar. 

Amar para respeitar. Amar para tolerar. Amar para compreender, que ninguém tem o dever de ser igual a você. O amor meu povo, o amor é a própria cura. 

É remédio para qualquer mal. Cura o amado e quem ama, o diferente e o igual. Talvez seja está verdade, que é pela anormalidade, que todo amor é normal. 

Não é estranho ser negro. Estranho é ser racista! Não é estranho ser pobre. Estranho, é ser elitista. O índio não é estranho. Estranho é o desmatamento! 

Estranho é ser rico em grana, e pobre em sentimento. Não é estranho ser gay. Estranho é ser homofóbico. Não é estranho o sotaque diferente. Estranho é ser xenofóbico. 

Nem meu corpo é estranho. Estranho é a escravidão! Que aprisiona teus olhos nas grades de um padrão.  Minha fé não é estranha. Estranha é a acusação que acusa, inclusive quem não tem religião. 

O mundo sim é estranho. Com tanta diversidade, ainda não aprendeu a viver em igualdade. Entender que estamos correndo a mesma estrada, pretos, brancos, coloridos, em uma mesma caminhada. 

Não carece de visão por raça, religião, nem por sotaque, oxente! Seja homem ou mulher, você só é o que é, por também ser diferente. 

Por isso, minha poesia que sai aqui do meu peito.  Diz aqui, que a diferença nunca foi nenhum defeito. Eu reforço, esse clamor. Se não der pra ser amor. Seja ao menos, respeito! 

-Bráulio Bessa


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