'E ainda que eu falasse a lingua dos anjos, e dos homens, se eu não tivesse amor, eu nada seria.".
I Corintos. Cap. 13
Vejo cortinas, mas, não são de seda, nem cetim.
São muros de fumaças se erguendo a minha frente.
No palco da existência
Não desejo prever
A proxima atração.
Pássaros de ferro despencam dos céus cinzentos
Minhocões de metal se chocam adentrando um ao outro
Minhocões de metal se chocam adentrando um ao outro
Alguém acredita em uma testemunha louca?
Todos se encantam com o ludibriar de um falso profeta
E eu permaneço oculto
Escondido, em luto
Por uma sociedade doente.
Há quem diga: São só os ciclos da vida.
Enquanto metais hipersonicos
chove sobre nossas cabeças.
Se em um canto
O gelo nos queima
Em outro, o calor nos derrete.
E quase toda terra treme.
Do sono se ergue o rugido flamenjante.
E oceanos rompem comportas celestiais.
A chuva que deveria lavar a alma
Arde o corpo, queima sem ter chama.
Estão vendendo metro de ar cubico.
Nós pensavamos que o problema seria a agua.
Os quatro elementos são sinais verticais
E se intensificam, sem dó nem piedade.
Mas, haverá momentos de paz.
Serão tão breves, que nem dará pra notar.
Uma grande crise se aproxima.
O mundo polarizado, quer se unificar
Uma pomba ao ar em nome da paz?
Que tal uma moeda virtual?
Para substituir e economizar.
Tudo ao alcance das mãos.
Inteligencia Virtual tentará nos dominar.
Logo nós, que nos achavamos espertos demais.
Mas, não é o fim.
Ainda que eu falasse a lingua dos anjos
Ninguém entederia.
Pois, não é o momento!
Então, plante uma flor em meio aos escombros.
Decore tudo ao redor
Antes que a liberdade de sua alma decole.
Ninho, versão Homem do Futuro
Conto: Gênial Loucura
Obra: Ultimas Badaladas
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