Sabe, eu aprendi aos poucos que nossas digitais não se apagam da vida que tocamos; Nós, em nossos relacionamentos, nos envolvemos tanto com tanta gente, que no fim, embaraçoso é desatar os nós! Mas, assim a gente vive, e experimenta, e percebe enfim, que geralmente o agradável ao paladar é o que mais estraga o corpo, e o prazer da mente é fazer adoecer de loucura a alma! Não sou do tipo que forma um significado óbvio para tudo, possuidor da razão e dono de todas as respostas; Sempre me agradei de questionar a respeito das respostas sobre tudo, mesmo quando é expressa pelo silêncio; O que isso tem haver, sugere, certamente, tudo haver sempre; É complicado se esconder quando se anda no clarão do luar, mas, para quem está todo manchado, que diferença faz só mais um borrão? O que vicia é sempre o primeiro encontro, pois sem a primeira vez, as outras perdem o charme, mas, na curiosidade é que reside a tentação; Um simples toque pode ser fatal, sua digital jamais se apaga da vida que toca, então, cuidado em que ou quem toca, e como toca! Na moita, debaixo dos panos, muita gente tem por estimação o proibido, pura vaidade descobrirá na finalidade de tudo, a velhice sempre chega e chega! Afinal, é sem assinatura, analfabetismo moderno, a droga social ao alcance dos olhos, dentro de sua casa, dentro de você com uma simples imagem, e repetidas vezes, e frases, e cores, a cores e em hd, 3d, ultra contaminando o que restou de sí mesmo, um simples toque, e em segundo, você perde a identidade, verdade! Você não se conhece mais! Então, quem te tocou hoje? E você irá tocar em quem?
- Edson Alves
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