terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ALVORADA DA LIBERDADE


No solo da solidão ressoa uma canção transformadora... Alvorada da liberdade! Não há chuva de mais que na sua força não regue a terra de um coração esquecido ao longo de uma noite. Perdido no tempo, o viajante solitário percorre o caminho de toda existência... Entre copas de árvores e grandes montanhas se faz o brilho do amanhecer. Aurora, aquece de vez os desafios de meu peito congelado pela angústia! Para sentir em mim novamente a brisa, a calma, a serenidade humana. Ao fundo a canção, por trás dela a liberdade que sempre desejei... O consolo de minh'alma, que já chorou tantas noites sem parar. Pudera eu, entender todos os mistérios que compõe a criação. E entender, por que será que sofremos? Será mesmo necessária esta dor?! Mas, essa manhã distinta, causa em mim marcas indeléveis... E apesar de serem marcas, não sinto mais a dor que me atormentava. Pareço leve, sinto meu corpo saudavel, sinto vontade de me entregar ao vento. Percebo como as folhas das árvores mergulham ao ar, Levadas assim como eu, a um destino novo e desconhecido...E novamente o mistério se faz. Pois, as páginas da minha vida são escritas da mesma forma. Por que será que são escritas e não registradas? Ninguém sabe? Alguém sabe! O Grande Arquiteto! O primeiro a me ensinar a voar... E voei...Ao tocar a canção que me libertou, e agora vivo eu e a luz, juntos na eternidade!
- Edson Alves.

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