Faz mais ou menos um ano, desde os inevitáveis e estonteantes eventos intitulados popularmente como manifestações assombraram as ruas da Pátria amada! O Brasil, foi palco de vergonha e quem mais sofreu com os embrolhos das indagações a respeito das injustiças foi nosso solo gentil. Eu meço a consequência de todo o movimento que desenrolou-se em 2014, e não vejo muitas mudanças quanto ao quadro em 2015. Embora as reivindicações fossem necessárias, o momento não era oportuno. O contraditório que comprova minha irrefutável certeza, é que mal começou o ano de 2015 e já temos aumento de passagem de ônibus, trens e os metrôs. E o Gigante por natureza ronca seu precioso sono de ignorância. O silêncio dos justos diante dos gritos dos inocentes, verdadeiramente, incomoda muito mais. Será que é pelo fato, de agora não haver quem financie as manifestações? Chamo a atenção para que os cidadãos de bem, se atentem, façam maior juízo crítico das informações que lhes chegam, e por meio de que veículos de comunicação chegam. Isso é primordial para que não percamos o foco de nossas ações, nos permitindo, igualmente ao ano passado sermos apenas massa de manobra daqueles que buscavam poder e tinham dinheiro para oferecer por ele, com intenções de obterem lucro cada vez maior. O Grito de pega ladrão, saia da boca daqueles que um dia assaltaram a carteira. Estejam mais atentos. É no mandato de cada político, que as decisões são tomadas, por este motivo, convoco que cada um de vocês, acompanhem seus representantes em cada esfera, pois, ano que vem é Eleição novamente e ninguém vai querer estragar as olimpíadas não é mesmo. Corram atrás do prejuízo agora, pois, não temos tempo a perder. Nossa labuta não é vã, mas, somos dignos de um salário melhor. Este País, precisa de filhos corajosos que não fujam a luta, lutando por justiça e igualdade. Quanto sangue ainda precisará ser derramado em nossas terras? Já roubaram nossa madeira e nosso ouro, não permitam que permaneçam roubando nossa dignidade e a nossa honra!
Só há uma coisa maior que o dinheiro, é o poder! Só que no caso, da política ela permanece apenas enquanto durar o mandato. Não há como prever o destino, o melhor articulador é o predador das consciências puras e impuras. Afinal, não há muitos inocentes hoje em dia. Cada um busca seu lugar ao sol, seu pedaço de pão, sua própria cama para dormir, ainda que por dias, permaneça sem sono. Não fico admirado, quando vejo a mídia cumprir com seu papel, dizer que informa, quando na verdade, informa segundo seus próprios interesses, o que gera lucro imediato, é por fim seguro e rentável. O amanhã, o porvir não espanta, pois, o dinheiro que compra é financiado por aquele que busca o poder. O problema é que enquanto o poder sempre acaba, o dinheiro não! Pois, quando não há dinheiro, não há influencia, não há negociação, não há manobra, finalmente, não há poder! Também, não estou surpreso por perceber que políticos são tão gananciosos quanto empresas. Duro mesmo, é admitir que tem muitas Instituições religiosas envolvidas com o esquema, meu questionamento, se o povo já prover o dinheiro da Igreja, estaria por acaso, algumas Instituições Religiosas buscando poder? Ironia ou tolice? Os antigos mestres não registraram que o verdadeiro poder vem do alto? E que ao buscar o Reino de Deus e sua justiça, todas demais coisas seriam acrescentadas? Olhos vendados, corações frios, mentes insanas, almas aprisionadas, um povo desorientado e perdido, vivendo em cavernas existenciais, sem ninguém conceder liberdade! Escrevo assim, para que a memória não se esqueça! 2016, ano de eleição, de que lado você irá ficar? Em cima do muro não há de ser solução. Omitir-se não é decisão, e não à pior fracasso do que a covardia de ser. Esse é um ano para lutar, revindicar, negociar, manifestar. Ano que vem, é o ano de dar as cartas em busca de um resultado melhor. Sejam protagonistas da história do País de vocês. Ou permita que o acaso o seja! Parem de dar desculpas, assumam o controle e retomem o fio condutor da transformação social e ideológica deste país. São meus sinceros votos para 2015 e 2016.
- Edson Alves de Barros Junior.